Meus
queridos leitores, bem poucos sei, mas agudamente qualificados, vocês sabem que
hoje, dia 12 do mês de maio do ano de 2013, faz exatamente 01 ano, 10 meses e
01 dia que REBECCA CRISTINA ALVES SIMÕES, que contava com apenas 16 anos de
idade à época, dia 11/07/2011 foi morta de forma vil, covarde, chocante e antes
desse anjo ser alvejada com à bala, ainda foi estuprada? Sua virgindade, sua
candura, foi arrancada de forma dolorosa, irrefragavelmente violenta, por
alguém detentor do pior dos DNAs, um DNA bandido, malfeitor, facínora e
destituído de qualquer sentimento de compaixão e solidariedade humana, pois
matar uma inocente, indefesa, cuja arma que portava no momento da selvagem e
abominável ação, eram seus cadernos, seus apontamentos, seus livros, onde
anotava as lições que lhe preparava para o enfrentamento deste mundo cão, não
existe palavras em nosso idioma para qualificar o desalmado, desapiedado e
perverso ato bestial e inhumano.
REBECCA,
nos seus 16 anos foi seviciada, agredida, violada e morta na Praia de Jacarapé
ou lá chegou já morta e foi abandonada, onde foi encontrada sem vida na tarde
daquele fatídico dia 11 de julho. Ela saiu de casa às 07h00 daquele fatídico
dia para o Colégio Militar e por volta das 12h30, sua mãe sentiu falta do seu
anjo que respirava amor e encantava a família e a todos que tiveram a ventura
de conhecê-la. Tinha beleza rara e simpatia contagiante, era uma adolescente
aquinhoada por Deus e seu futuro seria brilhante se a morte traiçoeira, pérfida
e desleal, montada nas costas de um frio e abominável celerado, não viesse
subtraí-la deste mundo para etéreas e celestiais moradas.
Indagações
que não podem e nem querem calar nessa sombria e lamentável ocorrência: 1. Por
qual motivo afastaram a delegada que brilhante conduzia as investigações, cuja
profissional chegou mesmo a descobrir até o colchão sobre o qual REBECCA foi
severamente e brutalmente martirizada? Essa profissional hoje, tem sofrido
assédio moral e perseguições, por quais motivos senhoras e senhores?; 2. A
adolescente estudava num Colégio Militar, o suspeito não pode ser alguém que
por ali orbite, circule, ou mesmo trabalhe? Não poderia ser um doente dali de
dentro? E isto sem ofensas à respeitável instituição, mas onde habita o humano,
tudo é possível? E assim, a investigação teve um olhar para dentro do Colégio
Militar ou somente para habitantes extramuros da entidade educacional militar?
Qual o destino do chip do celular de REBECCA? E a principal indagação: POR QUE
A POLÍCIA “JOGOU A TOALHA”,abandonou as investigações? Se é que estas haviam de
verdade?
REBECCA
como bem noticiou a imprensa paraibana, era uma aluna exemplar, de excelente
formação e detentora de índole invejável, fina no trato e dócil no
relacionamento com seus colegas e professores, não merece caí no esquecimento,
nem que seja para depois o governo comemorar mais um cadáver, como fez no caso
Fernanda Ellen, onde pessoas foram homenageadas, quando todas as honras pelo
desvendamento do terrificante delito, cabe tão somente à família, que não
cruzou os braços e cobrou do governo empenho e a polícia num golpe de sorte,
desorientada, por indicação dos entes enlutados, chegou ao homicida de
Fernanda, para glória de um governo, que não tem segurança pública como
prioridade.
Nós
do Conselho Estadual dos Direitos Humanos estamos cobrando das autoridades
deste Estado e da União, que retornem as investigações do “CASO REBECCA”, para
que a família e todos nós, após o desvelamento da aberrante conduta criminosa,
possamos descansar em paz, mesmo que depois de tanta agonia, o Palácio da
Redenção ainda se reúna para condecorar seus agentes, ignorando a dor, imensa
dor da mãe de REBECCA, que passa mais um dia das mães sem a sua gloriosa
companhia, e com certeza, com tamanha dor, terrível e aguda dor.
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