Minhas
escassas leitoras e raros leitores que leem os meus humildes escritos, era o
dia 11 do mês de julho ano de 2011, eram 07h00 da manhã, quando a menina moça,
a adolescente pura e sonhadora como todas as teenagers (jovens)da sua idade REBECCA
CRISTINA ALVES SIMÕES, nos seus verdes e dourados 16 anos de idade saiu do seu
lar, não para ir às festas públicas, patrocinadas por publicanos
administradores, mas para ir à busca do seu futuro, dos seus ideais, do seu
preparo para o enfrentamento da vida, dos seus desafios e realização dos seus
sonhos, ela saiu para assistir aulas no Colégio Militar, encravado na populoso
Bairro de Mangabeira, instituição de ensino gerida, administrada por policiais
militares.
Promotor Marinho Mendes
Ela
sempre retornava ao convívio familiar às 12h00, contudo, o relógio já marcava
12h30 daquele fatídico, ignominioso, sangrento dia e um alarme, aquele
desconfiômetro materno começa a disparar nos pensamentos, nos sentimentos, nas
emoções da sua querida mãe, que sentia a falta do seu tesouro, da sua mocinha,
da sua menina, linda, comportada, estudiosa, deixando a mãe aflita que com
aquele instinto que somente as mães possuem, teve como que um aviso, as coisas
não estavam bem para a angelical REBEECCA e então acionou as polícias do nosso
Estado, e o pior, como a nossa polícia é a polícia do fato consumado, não
previne, não guarnece a cidade como deve ser, só chega ou só comparece para em
muitas das vezes responder a uma mídia que criminaliza os pobres, mencionado
que eles são envolvidos com isto e com aquilo, não demoraram a encontrar o
cadáver da jovem infante, ela estava morta, sim, sem vida, tombada por uma mão
covarde, assassina, calculista e gélida, lá na Praia da Desova, em Jacarapé,
crivada de balas, na tristonha tarde daquele dia 11, que proporcionalmente,
mais parece com o 11 de setembro dos americanos do norte, sim, as polícias do
fato consumado descobriram a menina moça destruída, com inúmeros balaços na sua
cabecinha linda, repleta, plena de ideais, de amor, de devaneios, encantamentos
e fantasias.
As
Polícias do Fato Consumado até hoje nada, mas nada resolveram e nem divulgaram,
só sabemos que tatearam às cegas e chegaram a apontar várias pessoas como as
principais suspeitas, no entanto, submetidos a exames de DNA para cotejamento
com o esperma deixado em REBECCA, sim, ela também foi estuprada pelo pária que
a matou, os sêmens examinados não se encaixavam e tudo voltava à zero.
Mas
essas indagações são pertinentes, ainda que alguém depois queira nos
desqualificar como já fizeram antes, AD EXEMPLUM: 1. A infortunada vítima era
uma semi-criança, sem inimigos, sem desafetos, sem engajamento com pessoas do
submundo pantanoso do crime; 2. Era linda e foi estuprada; 3. O colégio onde
estudava é administrado por policiais militares com outras dezenas de PMs no
corpo auxiliar; 4. O padrasto é Policial Militar; 5. Rebecca foi encontrada
numa praia, cujo percurso pode ser vencido rapidamente saindo da instituição
onde estudava, pois é caminho para a praia despoliciada, mesmo sendo o local de
desova das vítimas da violência brutal, então senhoras e senhores, o criminoso
segundo a geografia do crime, pode está ali na área, dentro do Colégio Militar,
ou do seu entorno, ou é morador das cercanias do endereço da desaparecida, mas
infelizmente, as investigações travaram e de forma incompetente, isto mesmo,
por inabilidade, inaptidão e falta de conhecimentos para investigar, as
polícias do fato consumado “jogaram a toalha”, assumiram a ineficiência
investigativa, o caso foi encerrado e o matador de REBECCA pode encontrar-se
bem aí, perto de mim, de você, gargalhando dos seus imperitos investigadores.
Porém,
por nós que fazemos os Direitos Humanos na Paraíba este caso não será
esquecido, e o Conselho Estadual dos Direitos Humanos, mais uma vez enviará
notas públicas de cobrança ao Sr. Governador do Estado, cobrando providências e
efetividade dos seus detetives, lembrando-o sempre, que seus agentes não trarão
nunca e jamais o sorriso de REBECCA, isto é fato, mas podem e devem sim,
apontar para todo o corpo social quem a matou, quem foi o sicário que a
eliminou e destroçou a sua preciosa existência, nos esplendores dos seus lindos
dezesseis anos, pelo menos isto e o Leviatã poderoso pode sim senhor.
Promotor
Marinho Mendes
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