quinta-feira, 18 de julho de 2013

Êita peitinho bom da gôta serena!


A política virou um negócio particular na Paraíba e no Brasil. Os políticos se lamentam, dizem que sofrem com a política, mas não largam o peitinho. E quando largam, botam alguém da família como herdeiro dos votos.
Aqui na Paraíba são incontáveis os exemplos, a começar pelos mais graúdos, feito o ex-governador Zé Maranhão que, não satisfeito em ser quase tudo no estado, botou os sobrinhos Olenka e Benjamin para exercerem mandatos na Assembléia e na Câmara dos Deputados.
O senador Cássio Cunha Lima, que tem um primo na Prefeitura de Campina e o irmão Ronaldinho junto dele, como vice-prefeito, já prepara o filho Diogo para vôos brasilienses com mandato de deputado federal.
A prefeita Chica Motta, que sucedeu ao ex-genro na Prefeitura de Patos, tem o neto Hugo em Brasília como deputado federal, além da filha, ex-mulher do ex-genro de Chica e mãe do deputado Hugo, casada com um prefeito daquelas bandas sertanejas.
Efraim Morais, que perdeu o mandato de senador, já mantinha o filho Efrainzinho como deputado federal. O rapaz se elegeu sem ter barba direito no queixo e está lá no segundo mandato, com jeito de quem quer ficar para sempre.
A família Rego foi logo de três: Veneziano, prefeito de Campina, Vitalzinho senador e Nilda, mãe dos dois, deputada federal. Vené cumpriu o mandato na Prefeitura e já se anuncia como candidato a governador.
O deputado Carlos Dunga elegeu dois filhos prefeitos: Dunguinha e Carlos José. Wellington Roberto, que é deputado federal, elegeu o filho Caio para o cargo de deputado estadual. O rapaz não aparece, parece uma galinha morta, mas está lá, representando o pai.
O deputado Damião do Coração pra Coração Feliciano, na hora de indicar alguém para o governo, botou o filho Renato como secretário. Marcondes Gadelha abandonou a vida pública, mas teve o cuidado de colocar o filho Leonardo no seu lugar, na Câmara dos Deputados. O deputado Hervásio Bezerra, não satisfeito apenas com o mandato de deputado, tentou botar o filho como vereador. Quase o elegeu, ficou numa peínha de nada.
E o ex-prefeito de Cajazeiras, Carlos Antonio, que queria ser prefeito de novo e ajustiça não deixou, não contou conversa: pegou a mulher Denise e a enfiou na Prefeitura da cidade que, segundo dizem, ensinou a Paraíba a ler.
Blog do Tião Lucena

Nenhum comentário:

Postar um comentário