sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

SEMI-DEUSES E O CNJ

                                      Marinho Mendes (promotor de justiça)                              

                           Falarei aqui sem nenhum remorso de que sinta alguma inveja pela magistratura, uma vez que fui um dos primeiros colocados num concurso de juiz, fui nomeado duas vezes e me recusei a assumir as "altas funções", achei que ficaria engessado e não poderia produzir a contento em prol dessa massa esquálida, sofrida, sem rosto, sem visibilidade, queria ser PROMOTOR DE JUSTIÇA E SOU COM MUITA HONRA, COM A ALEGRIA MAIS SENTIDA e tenho certeza, acertei na escolha.
                               Jamais engoli a empáfia da maioria dos juízes, os quais, atrasados no tempo e no espaço, pensam serem os senhores da razão, não tiveram a percepção de sentir que o mundo evoluiu e nessa evolução todo o trabalho produzido é importante, não tiveram a sensatez de perceberem que essa classe se configura num retrato 3X4 da mais retrógada burocracia, que nas farras do poder de outrora e hodiernamente, em orgias palacianas, somente consomem e nada produzem. ME DIGAM O QUE PRODUZ O JUDICIÁRIO PARA O POVO BRASILEIRO? produz um trabalho formal arrogante que só serve à elite desse País e o pior de tudo, como dantes, continua a chafurdar nas orgias das salas de honra, nos gabinetes refinados e repletos de apaziguados chamados modernamente de assessores, onde se consome de tudo, menos a luta contra o sofrimento do povo brasileiro, é uma casta cega, não consegue captar que o país não é mais propriedade de senhores feudais e que suas colendas sesmarias devem se abrir ao mundo dos que lhes custeiam, os contribuintes, e devem também quebrar as fechaduras das suas casas grandes (as salas de audiência, a sala do tribunal pleno, as salas das turmas e das câmaras recursais), para que os habitantes da senzala possam nela penetrar, percorrer seus corredores, pois, o mundo mudou, o país avançou, se modernizou e só os míopes, os tetraplégicos de inteligência ainda pensam que vivem nos vetustos tempos medievos da senzala, acordem juízes, ou vão padecer depois da linha do equador acocorados, humilhados, de forma calada e rancorosa.
                               Os magistrados brasileiros, não conseguem entender que a sua falta de humanismo dialético está gerando novos espaços de resolução de conflitos dentro das comunidades onde surgem os espaços de mediação, é o direito achado na rua, é o direito restaurativo, a demonstrarem que uma sociedade esclarecida não precisa da tutela de juízes e mais ainda, esses novos paradigmas expressam uma emancipação da tutela judiciária, que órfã de visão, com suas togas dos tempos de antanho se fechou à modernidade e não conseguiu enxergar os novos tempos.
                               Nesses novos tempos, não se tolera privilégios, é extremamente boçal o conceito de carta e o mais sintomático, que todas as profissões são igualmente importantes e aquelas que ostentaram regalias durante o correr dos tempos, são vistas com desconfiança pela opinião pública, pela nação de uma forma geral, e que semi-deuses, só existem nos contos de fadas, na mitologia grega, nos poemas épicos de Homero, a Ilíada e Odisséia, em poetas como Plutarco e Pausânias, sendo correto inferir e afirmar-se que a magistratura atual é despossuída de Hércules, Ulisses, isto é bem cristalino, mas a cegueira crônica não permite aos membros do poder judicante, vislumbrar luzes, mas somente as trevas do passado que nada construíram, e é correto verberar que os raios das luzes da razão ainda não adentraram nos salões nobres, para dali removerem o mofo do mais absurdo arcaísmo.                                   
                            Desta forma, entendemos que o posicionamento da Corregedoria do CNJ é o correto, imagine termos colegas milionários, percebendo os mesmos estipêndios que nós, desfilando ao sol do meio dia a pino, se exibindo de forma despudorada, sem a obrigação de se justificarem, de forma que eles têm que sair das sombras e explicarem qual a mágica utilizada, não só lá no judiciário, mas também aqui, temo que tenhamos milionários que não conseguirão justificar seu vasto e valioso patrimônio e então que morram o atraso, o enriquecimento injustificado e suspeito, o pensamento ultrapassado e infeliz da carta privilegiada e desprovida da clareza solar do conhecimento, que morra o sentimento de semi-deuses dessa classe de burocratas  e que VIVAM as iniciativas do CNJ e que contagie também o nosso CNMP, pois, quem é limpo não tem nada a temer. Um feliz ano novo (Marinho Mendes).
Oblogdomarinho

O ciúme político já começou...


Todo político teme perder. Seja o próprio poder, uma oportunidade, uma eleição, seus aliados e assessores. Os mundos da política e da vida privada são muito diferentes entre si, mas mantêm indiscutível relação. Na política, um dos sentimentos mais fortes com o qual tem que se lidar é o ciúme.

O político é um ser competitivo, ambicioso, aquisitivo e treinado para a luta. Inevitavelmente insatisfeito e inseguro, ama, odeia, esquece, despreza, bajula, briga e reconcilia-se com enorme facilidade e freqüência. Acima de tudo, é territorial e possessivo: defende seu espaço (num amplo sentido, como tudo o que considera seu). Bom, aqui na região do Vale do Mamanguape têm vários.

Nesse meio carregado de incertezas e inseguranças, no qual os apoios e alinhamentos são acertados pela palavra - sempre uma frágil garantia - a competição é permanente e incessante.
Como não pode saber, com segurança, a extensão das perdas e traições que ocorrem na sua base de apoio, o político torna-se uma pessoa de sensibilidade com sua imagem e os sinais de perigo. Dentre estes, talvez o mais assustador seja o que diz respeito à lealdade.

Nenhum princípio é mais valioso para um político do que a lealdade, sempre vigiada de perto pelo ciúme.

Quem trabalha com um político percebe o quanto o ciúme ocupa a sua mente e orienta a sua observação. Períodos eleitorais, então, são momentos críticos, nos quais esta preocupação acentua-se.

O ciúme do político não se dirige apenas - e nem principalmente - contra seus adversários e inimigos. Para estes, há barreiras que bloqueiam o relacionamento. Os verdadeiros alvos são os aliados, os membros do mesmo partido ou coligação que, embora compartilhem um projeto político, cultivam seus próprios planos. De qualquer forma, em nenhuma hipótese subestime a potencialidade do ciúme nas relações políticas.

Por Lenilson Balla

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Vereador Gabeira, em entrevista na Rádio Alvorada, ele é “modesto”


O vereador Cláudio Pessoa (Gabeira) - PTB – Foi Presidente da Câmara de vereadores antes de Juca Motos, foi o entrevistado dessa quinta feira, no Jornal Meio Dia da Rádio Alvorada. Ele faz parte da base aliada da Prefeita Cristina. Sempre deixando claro que ele é um “modesto vereador”.
Ele apresentou seus requerimentos e pedidos apresentados nesse ano de 2011, disse que o campo de futebol, a creche no Bairro Nova Jacaraú e a Quadra em Lagoa de Dentro, foram pedidos dele e foi além, disse ainda que o restaurante popular que a Prefeita vai fazer  foi um pedido dele a prefeita que nem chegou a fazer requerimento.
O vereador disse que em muitos momentos esteve decepcionado com a prefeita e que em alguns momentos ficou triste em ser situação e pensou até em juntar-se a oposição. Explicou o fato de ter dito que se o campo de futebol não fosse concluído ele não votava no candidato da Prefeita.
O “importante” tema das assessorias foi abordado e tomou uma boa parte de seu tempo de prestação de contas, ele disse que não recebe assessoria e não precisa disso pra viver, pois tem amigos em outros lugares que podem ajudá-lo e ainda afirmou que sabe como funciona isso, pois foi presidente, mas que na política tem coisas de bastidores que a população não sabe e um dia ele poderá contar em um livro.
Disse que é pré-candidato a reeleição e segundo pesquisa feita nas ruas é o mais bem colocado para voltar à câmara.
Foram muitas ligações, durante a segunda hora da entrevista, muitos elogiando e poucos questionando a sua postura como vereador, a ligação mais emocionante foi a de sua mãe que emocionou os ouvintes com as suas palavras de amor e ternura.
O vereador que faz parte da base da prefeita, não se mostrou muito fácil de dobrar a todos os pedidos do executivo e afirmou claramente não concordar com tudo que ela faz e ainda teceu algumas criticas, ainda que de leve.
A posição de Gabeira, mostra sua autenticidade e postura firme, mesmo na situação. Foi uma boa entrevista.
A série de entrevistas segue na segunda feira com o vereador João Fernandes.

Noticiaisdejacarau

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Vaidade


Vaidade: veneno que corrói lentamente a alma, nos fazendo acreditar que somos o que de fato não somos. Feliz aquele que olha para dentro, admite suas próprias relatividades e, apesar dos devaneios do coração, caminha como quem nunca está a altura de julgar quem quer que seja. Somos todos seres em constante processo de acabamento.
Abaladanoticia

Vereador Juca Motos, em entrevista na Rádio Alvorada, ele é quem “determina”


O vereador Jucelio Francisco Laurentino, JUCA MOTOS (PSD) – Presidente da Câmara foi o entrevistado dessa quarta feira, no Jornal Meio Dia da Rádio Alvorada. Em meio a muitas perguntas ele deixou claro que quem determina é ele.
Ele se mostrou na entrevista muito firme e seguro nas respostas e em alguns momentos muito áspero em relação a determinados temas. Com respostas curtas, dificultou um pouco o trabalho do entrevistador.
Quando o assunto foi à política do ano que vem ele desconversou, falou de suas pretensões de crescer destro da vida política, mas não fechou sobre o que vai fazer em 2012.
Apresentou alguns requerimentos, que foram apresentados e alguns até atendidos pela prefeita. E ao ser questionado sobre o ano de 2011 ter sido acirrado, ele já deixou claro que em 2012 vai ser mais acirrado ainda, e ele está lá para dirigir com pulso firme.
O tema assessoria, foi abordado e ele afirmou o que já foi dito por outros, quem determina é ele e tem assessoria os que fazem parte do G5.
O fato de o vereador ter um comércio em Natal RN, e viver boa parte do tempo lá, ele disse que “você vota em um deputado que não mora na cidade, porque não um vereador”.
Quando os telefones foram abertos, pela primeira vez, algumas ligações foram para questionar a posição do vereador, já que ele foi o último a deixar a base da prefeita e passar para oposição. Mas foram dezenas de ligações elogiando o parlamentar e sua atuação.
A postura Vereador Juca Motos como presidente surpreendeu a muitos, ele tem uma postura firme e segura a frente da Câmara tem impressionado a muitos. Foi uma boa entrevista e que rendeu uma boa audiência.
A série de entrevistas segue amanhã com o vereador Gabeira.
Noticiasdejacarau