Primeira
Derrota da Sociedade –fechamento de 33 delegacias
Sempre
alertamos a sociedade que no nosso Estado não temos um Plano de Governo de
Segurança Pública e a falta de planejamento é tão gritante, que agora o governo
fechou nos períodos noturnos e finais de semana, 33 delegacias de polícia e a
justificativa: falta de efetivo e aposentadoria dos policiais mais antigos,
sendo essa fala uma demonstração incontroversa de que temos razão, ou seja, uma
Secretaria de Segurança é incapaz de pensar no envelhecimento e na renovação
dos seus quadros, pensando concursos, formação, qualificação permanente e
ampliação perene do seu quadro de pessoal, demonstra que é incapaz de pensar um
projeto de segurança para os paraibanos e o pior, tudo que vem para a Paraíba
em termo de novidades, são práticas arcaicas e ultrapassadas de Pernambuco e o
fechamento das delegacias foi uma cópia do Rio Grande do Norte, que sucateado,
há mais de dois anos já havia adotado a nefasta prática, de sorte que não é
nenhum exagero verberar-se que o fechamento de 33 delegacias, constitui-se sim
numa vitória da criminalidade desenfreada, pois se contas abertas o
funcionamento já era precário, imagine com menos 33! Esperamos ações judiciais
contra tal abuso e desrespeito à cidadania.
Segundo
Revés – tentativa de desmoralização dos órgãos de controle com a não nomeação
do Ouvidor de Polícia
Por
mandamento legal, o CONSELHO ESTADUAL DOS DIREITOS HUMANOS DO ESTADO DA PARAÍBA
– CEDHPB é quem detém a prerrogativa de escolher e indicar três nomes para que
o Sr. Governador escolha um para ser o Ouvido das Polícias da Paraíba, no
entanto, talvez temendo o aparecimento de uma nova Valdênia, combativa e
independente, o Estado há mais de três meses, mesmo tendo recebido a lista
tríplice do CEDHPB, fez ouvidos de mercador, simplesmente mandou para alguma
gaveta do palácio a relação de ilustrados nomes e na vã intenção de
desmoralizar os movimentos sociais e órgãos de controle, com o não cumprimento
do dever legal, mas o CEDHPB não se quedará, aguardem nossas iniciativas, vamos
denunciar ao mundo e a justiça do sublime torrão, em forma de ações e de
dossiês, o que se passa por aqui, onde um governante tenta impedir o perfeito
funcionamento de instituições tão caras e tão necessárias ao povo paraibano, a
exemplo da Ouvidoria de Polícia.
Terceiro
Sucesso Funesto – os matadores de Rebecca continuam impunes e com boas notícias
por parte da polícia.
Lamentável
mas é verdade, vamos entrar no 3º ano da morte de REBECCA CRISTINA ALVES
SIMÕES, sem que as polícias da Paraíba tenham desvendado a autoria de tão
lúgubre, tétrico e medonho assassinato, que ainda hoje cala fundo na medula da
sociedade paraibana e que findou por destruir uma família por completo, a
exemplo da mãe, que consome inúmeros remédios tarja preta, com depressões,
síndromes e o pior de todos os sentimentos, a descrença no aparelho de
segurança da sua terra.
Em
conversas com algumas autoridades policiais que estiveram á frente do caso,
eles se queixaram de falta de estrutura e da mais alta rotatividade, pois assim
que passam a conhecer o caso são substituídos, com nomeação de outro que passa
a ler o caderno policial do início e também quando passa a se inteirar dos
fatos, simplesmente é abruptamente removido, mas por qual motivo?
Vamos somar com a mãe
de Rebecca Cristina e exigir do Estado que indique um delegado especial, com o
compromisso de não afastá-lo até o esclarecimento final do selvagem
acontecimento, pois, a preço de hoje, diz a polícia de forma resumida, que o
caso é muito difícil, dando conforto aos sicários, como a dizer que eles estão
livres, uma vez que o Estado é incompetente para nomeá-los, qualificá-los e
apontá-los a opinião pública, aos bancos dos réus e ao cárcere, onde já deviam
estar purgando a culpa por esse horror há muito tempo.
Promotor Marinho Mendes
Promotor Marinho Mendes
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